Estamos
agora diante da terceira atitude de Jairo. Lembrando que, primeiramente, ele
foi até Jesus pessoalmente, segundo prostrou-se aos seus pés em sinal de
humilhação, reverência, adoração e reconhecimento da grandeza do Messias e agora,
em terceiro, “rogou-lhe muito”.
O
pedido deste apreensivo homem não era uma simples solicitação, mas o
evangelista Marcos ressaltou que ele rogou
e muito. Rogar, significa, pedir de maneira humilde e com intensidade. Tem
o mesmo sentido de implorar, pedir com empenho e insistência. Mas o que ele
pedia com tamanha perseverança? Simplesmente, que Jesus entrasse em sua casa,
onde se encontrava instalado o seu problema.
Às
vezes não compreendemos as razões pelas quais muitas coisas acontecem
repentinamente, mas Deus sempre sabe o que faz (João 13.7). Em muitas ocasiões Ele abre a ferida para tratar a
alma e nos aproximar dele.
Jairo havia se desprendido de todo o
seu fervor ao judaísmo e pediu Aquele que, certamente, poderia acalmar a
tempestade de seu coração.
Este
é um precioso ensinamento, pois vivemos num mundo onde muitos, em suas orações,
pedem inúmeras bênçãos ao Senhor, porém não são persistentes em seus
propósitos. No ministério de Cristo, Ele falou da importância de perseverarmos
em oração e jamais desfalecermos:
“E
contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca
desfalecer [...]”. (Lucas 18.1)
Nesta ocasião, Ele falava sobre a
parábola da viúva que rogava constantemente para que o juiz de sua cidade
fizesse justiça contra o seu adversário, por fim, mediante a sua perseverança,
o seu pedido, finalmente, foi atendido.
O Salvador espera de nós a mesma
atitude.
Ao escrever aos crentes em Roma, o
apóstolo Paulo, asseverou dizendo:
“Alegrai-vos
na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”. (Romanos 12.12) Grifo nosso
Pr. Daniel Aguiar
Cabo Frio, 10.12.18
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