quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O que fazer quando não há o que fazer?

           Quem nunca foi surpreendido por este questionamento?
           Na verdade trata-se de uma pergunta bastante frequente na vida dos servos de Jesus.
           Vivemos num mundo onde, frequentemente, a nossa fé é desafiada e constantemente enfrentamos perigos dos mais adversos, contudo ainda estamos de pé militando pela mesma causa – a causa de Cristo.
           Todavia, por mais que consagremos a nossa vida, não somos super-heróis, e sempre nos deparamos com situações extremas em nossa caminhada. Num dia estamos diante de um mar que não quer se abrir, no outro desafiamos uma muralha a cair, mais a frente enfrentamos um grande gigante com sede de nos matar e entregar o nosso corpo às bestas feras. Por manter a nossa fidelidade com o nosso Senhor somos condenados à morte numa fornalha sete vezes aquecida, somos condenado entrar numa cova com leões famintos prontos a nos devorar, enfrentamos um grande e incontável exército tentando nos destruir, nos deparamos com uma enfermidade incurável; a morte já bateu à nossa porta; enfrentamos legiões de demônios que pelejam contra a nossa firmeza... ficamos literalmente atribulados.
            Diante de tudo isso surge novamente a pergunta: “O que fazer quando não há o que fazer?”.
O que fazer quando o médico diz que a morte é inevitável?
             O que fazer quando a sociedade diz que a vida de quem amamos será ceifada?
             O que fazer quando nosso lar não tem nenhuma esperança de ser restaurado?
             O que fazer quando as lutas se apresentam como maiores que o nosso Deus?

Sabendo desses questionamentos e da luta que a igreja de Corinto enfrentava, o apóstolo Paulo deixou algumas recomendações (II Co 4.16-18), onde passamos a acreditar que, mesmo quando as circunstâncias dizem que não há mais nada a ser feito, Jesus nos diz que sempre há uma porta de escape.
             Quando não há mais o que fazer, é aí que Deus começa a agir para que a Glória seja dele. Caso contrário a situação mudou por intervenção do homem. Nesse momento resta-nos somente esperar o tempo dele, pois o milagre, com certeza acontecerá.
             Compete a nós, como verdadeiros cidadãos dos céus, acreditar e confiar que, mesmo diante dos maiores perigos, temos uma posição a manter: Confiar e Esperar no Senhor (Salmo 37.2,7)
 
Pr. Daniel Aguiar
Cabo Frio 26/02/14

2 comentários:

Anônimo disse...

Precisava dessa palavra.
Deus é fiel!

Anônimo disse...

A pergunta parece ilógica mas tem sempre o que fazer e o principal objetivo é não parar.
Que o espírito santo ilumine sempre a sua mente para escrever mais artigos abençoados como este.
Fica na paz.

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