Nunca, em todas as eras da igreja, existiram tantos "pregadores" como no século que vivemos.
Percebemos as igrejas e eventos hiperlotados e “grandes oradores” fazendo uso da sua oportunidade, tendo como “base” a Bíblia Sagrada.
Contudo o conceito de uma pregação genuinamente bíblica tem sido alterado e os propósitos de ser um pregador na atualidade tem sido completamente oposto ao projeto de Deus para os seus filhos.
Percebemos as igrejas e eventos hiperlotados e “grandes oradores” fazendo uso da sua oportunidade, tendo como “base” a Bíblia Sagrada.
Contudo o conceito de uma pregação genuinamente bíblica tem sido alterado e os propósitos de ser um pregador na atualidade tem sido completamente oposto ao projeto de Deus para os seus filhos.
Vejamos como o conceito
de pregação foi sofrendo uma metamorfose ao longo dos tempos:
1 – A Pregação Genuinamente Bíblica
Antes
de ascender aos céus, o Bom Mestre nos deu algumas ordens e todas elas com o
mesmo propósito: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos” (Mt 28.19) “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura” (Mc 16.15).
Cristo
nos deu a missão de anunciarmos a sua mensagem e somos tão privilegiados por
essa tarefa pois até mesmo os anjos a desejaram, mas o Senhor reservou somente
aos homens (i Pe 1.12).
Percebe-se
que a Mensagem do evangelho de Cristo é para todos os homens e povos,
independente de classe, cor, credo, enfermidade... a todos deve ser anunciada a
mensagem de Salvação.
Tal
verdade pode ser observada na pessoa de Jesus, nosso maior exemplo, pois sendo
Deus humilhou-se a si mesmo (Fp 2.9) e estando entre nós nos deu uma grande
lição de humildade, pois andou entre os mais simples de sua época anunciando a
mensagem do Pai.
Agora
surge a pergunta: Quanto Cristo recebia por anunciar sua mensagem?
O
maior salário de Cristo era ver os pecadores voltados para o arrependimento e
tendo sua vida completamente mudada como aconteceu com Zaqueu (Lc 19).
A
mensagem de Cristo não era vazia, mas trazia sobre si vida e evidências de que
Deus era com ele, pois aonde ele chegava alguma coisa acontecia.
Entendemos
que o legado de mensagem deixado por Cristo implicava em:
1 – Não vender a Palavra
2 – Estar no meio dos necessitados
3 – Salvar vidas e lutar pela
transformação delas
4 – Ter evidência de que Deus é com
ele (sinais/ milagres)
2 – A Pregação na Idade Média
Na Idade Média encontramos também
alguns homens, que fazendo uso da Palavra se tornaram grandes pregadores e
marcaram sua geração e cumpriram a Palavra como está registrado em Hebreus
11.33-38, “homens do qual o mundo não era digno”.
Encontramos homens como Policarpo,
discípulo do apóstolo João, grande anunciador da Mensagem de Cristo, que foi
condenado à fogueira por negar a sua fé em Cristo e antes que as chamas fossem
acesas, numa última tentativa de fazê-lo negar a fé, ele disse: “Há oitenta e seis anos tudo ele tem me dado,
como poderei agora nega-lo”. Após a sua morte o século II nunca mais foi o
mesmo, pois a chama da mensagem deixada por este homem ainda fala aos nossos
corações.
Homens como Jônatas Edwards, que
trouxe um grande avivamento à Europa no século XVIII e transformou muitas vidas
através de sua famosa pregação: Pecadores
nas mãos de um Deus irado.
Vale a pena ressaltar Jorge
Whitefield, o grande pregador dos cultos ao Ar livre que atraía mais de 100 mil
homens e mulheres, num período onde os veículos midiáticos eram inexistente.
Não
queria ser denominado de um grande pregador, mas ele mesmo se considerava um
“peregrino” errante no mundo procurando almas.
Não poderia deixar de citar João
Paton, que viveu entre os séculos XIX e XX anunciando a mensagem de Cristo aos
canibais da Novas Hébridas, conhecida como Sangue de Mártires, pois os
missionários que para lá iam eram mortos e comidos pelos índios antropófagos.
Poderíamos citar muitos como Charles
Finney, João Wesley, Dwigh Lyman Moody, Charles Spurgeon...
Uma coisa comum entre esses verdadeiros pregadores era o seu
compromisso com as almas e com a transmissão da genuína Palavra. Não visavam
lucro, fama, posições, regalias e ostentações, mas anunciar a Jesus aos que não
o conhecia, mesmo que custasse suas próprias vidas, seu compromisso estava
selado.
3 – A Pregação em meados do século XX
Em meados do século XX (de 1901 –
2001) o conceito de pregação ainda se encontrava de acordo com os preceitos
Bíblicos, pois a evangelização e missão eram marcantes em todas as ocasiões.
Um grande evangelista, ainda vivo,
denominado de o maior pregador do século XX possuía uma única mensagem: “A salvação para todos”. Seu nome é Billy
Graham um homem que pregou para tantas pessoas em quase todos os países e nos
períodos de revoluções e grandes guerras, sendo também conselheiro de grandes
presidentes americanos.
Talvez você pense que a mensagem que
ele pregava era cheia de intelectualidade com citações das línguas originais da
Bíblia, referências históricas, arqueológicas... entretanto eram as mensagens
mais simples que já pude ouvir, contudo as mesmas arrebataram e fizeram muitas
vidas aceitarem a Cristo.
É inúmera as pessoas que foram
alcançadas por Jesus através de sua pregação.
Nesse mesmo período surgiram os
tele-evangelistas, como Jimmy Swaggart que transmitia uma mensagem de
evangelização.
Outro
fator importantíssimo é que, além de ganharem almas para Cristo, pregavam
severamente contra o pecado e anunciavam com veemência a volta do nosso Senhor.
Esta
também foi à época dos grandes milagres, curas e libertações, onde as igrejas
eram verdadeiras Casas de Oração e
com isso o Senhor realizava seus grandes e poderosos milagres, libertava vidas
e revelava coisas ocultas e escondidas (Jr 33.3b).
Lamentavelmente
a igreja foi perdendo essa essência e o que se tem hoje é somente reflexo do
que aconteceu no passado, mas ainda existem alguns remanescente que preservam a
sã doutrina.
4 – A Pregação na atualidade
Como foi dito no início deste artigo,
nunca existiram tantos “pregadores”
como na atualidade, todavia verdadeiros pregadores tem sido difícil de
encontrar.
No tempo hodierno o avanço da
tecnologia favoreceu muito a propaganda do ser cristão, e o conceito original
de pregar (ganhar almas, curar, ensinar, libertar vidas, vida de oração...)
está completamente deturpado por uma série de fatores.
Inicio esta última parte fazendo a
seguinte pergunta: “O que é ser um
pregador na atualidade?”.
Automaticamente virá em nossa mente
as seguintes respostas:
1 – Pregar em vários
congressos e catedrais
2 – Ter vários DVDs,
CDs e livros lançados
3 – Estar sempre na
mídia
4 – Andar de carrão e
viver entre os magnatas
5 – Pertencer a uma
grande igreja...
Minto ou falo a verdade? Não foi
isso que você pensou?
Agora me responda se, diante de tudo
o que você leu esse conceito está completamente deturpado.
É tempo de revermos nossos
conceitos.
Vejamos alguns princípios da
pregação na atualidade:
1 – A questão do
estrelato – Quando queremos brilhar mais que Cristo
Um dia João Batista, precursor do
Messias disse: “O importante é que ele cresça e eu diminua” ( ). Mostrando a
sua condição de inferioridade diante de do Senhor e a importância dele aparecer
e brilhar através de nossas vidas. Até mesmo no batismo do mestre ele
reconheceu quem era maior.
Nesse nosso tempo todos os
pregadores querem ser estrelas, já percebeu isso.
O camarada dá a primeira saudação de
um minuto na igreja e já quer gravar um DVD e cobrar para pregar.
Homens que lutam, se humilham,
passam fome para estar num congresso e apelar para pregar e tirar foto com um
famoso e postar dizendo que são amigos particulares.
Homens mentirosos e fraudulentos que
vendem uma propaganda de grandiosidade, mas na verdade não tem nem endereço e
moral em sua cidade.
Vejo tantos pregadores brigando para
estar ministrando num congresso, derrubando e levantando falso contra outros,
para que ninguém tome seu lugar, pois quem tem que brilhar é ele. E caso
visitem sua igreja e não recebem oportunidade, falam mal e praguejam o pastor,
a dirigente... pois não lhe deram oportunidade.
Quando gravam um DVD se auto
intitulam conferencistas (sem se quer terem pregado numa conferência),
pastores, evangelistas... não seguindo a linha da humildade rumo a exaltação de
Deus em seu tempo ( I Pe 5.6).
Lembro-me
de um pregador que colocava em seu material o título de Diácono e uma certa
feita lhe perguntaram se ele não tinha vergonha de colocar aquele cargo. Nunca
ele foi tão honrado, como quando era diácono.
Que a soberba da vida não tenha vez
em nossos corações e que reconheçamos que quem deve e tem que brilhar em nossas
vidas é Cristo.
2 – A sedução do
dinheiro fácil – Quando a pregação se torna um negócio
O maior perigo da pregação atual é deixar que
a Palavra de Deus se torne um negócio.
Esse tem sido o erro de muitos
pregadores que na euforia de pregar, acabam entrando por este caminho e passam
a vender a mensagem de Deus seduzido pelas ofertas oferecidas.
O que tem acontecido muito são
pregadores que entram por este caminho, pois só pregam se forem pagos ou se
venderem seus materiais, caso contrário, não vão.
Homens casados, pais de famílias que
abandonam seu emprego e passam a “VIVER
DA OBRA” e se intitulam “pregadores
itinerantes”.
Tal
conceito está completamente fora do contexto original, pois quando entram por
este caminho acabam esfolando a igreja, tirando dela até o que não possuem para
sanarem suas dívidas.
Grande
parte dos que “vivem da obra” estão
como nome comprometido na praça, nos programas de proteção de crédito, o
casamento também está por um fio, pois tais pregadores ficam dias e até meses
(já vi caso de anos) fazendo a obra e a esposa e filhos na prova.
O
que me chama a atenção é que só “fazem a
obra”, ou seja pregam, somente para crentes, não ganham almas, não jejuam,
não pagam preço, só engordam, mentem, enchem o bolso e partem para outra igreja
para novamente “fazer a obra”.
Estive
conversando com um amigo pregador e falávamos sobre pregação, mas o centro do
assunto foi o financeiro.
Já viu alguns desses pregadores conversando? É assim:
Já viu alguns desses pregadores conversando? É assim:
- E aí profeta como você está?
-
Estou bem
-
Pregando muito?
-
Bastante, preguei num congresso e quebrei tudo! (coitado do pastor que
convidou!)
-
Te abençoaram lá?
-
Sim, saí com R$ 1.000,00 de oferta e vendi R$ 3.000,00 de material, fiquei num
belo de um hotel, fui e voltei de avião e abri mais 5 agendas.
-
Benção, me coloca nessa fita aí que eu te indico para uns pastores aqui que são
abençoadores também. Você
pregando aqui 5 dias não sai com menos de R$ 5.000,00 de oferta, fora os
materiais.
-
Sério? Vou passar um rádio aqui e te ligo já.
Essa
é a realidade da pregação atual. Satanás levantou uma geração de mercenários
que só querem se alimentar da gordura das ovelhas.
São
homens profissionais em tirar dinheiro do povo, cuja oferta da noite vai para o
seu bolso ou é dividida com o pastor local.
Alguns
tem até máquinas de cartão para que a oferta seja realizada.
Outros
estendem um grande lençol e o povo deposita ali dinheiro, relógio, celular,
cheques, alianças e outros objetos de valor.
Uma
questão que é uma aberração é o fato de muitos até pagarem para pregar em determinados congressos que lhe dará
uma proporção na mídia dantes não alcançada.
O
pior disso são as lideranças que os convidam, principalmente para congresso de
missão, onde o pregador e o cantor saem com R$ 2.000,00 cada e o missionário no
campo sem um pão para comer.
Vivemos
uma geração hipócrita, que honra a Deus somente com lábios, mas o coração está
longe dele e perto de mamon (Mt 15.8,9; Lc 16.13).
3 – O afastamento da
verdade – Quando nos distanciamos de Deus
Quando tais pregadores se enveredam
por este caminho tenebroso, a primeira consequência será o afastamento da verdade.
Mas que verdade é essa? A verdade da
Palavra de Deus que nos ensina a ser diferentes.
Lamentavelmente
muitos pregadores até começam bem, mas não resistem as tentações desse ambiente
e não são mais diferentes, mas participantes. O profeta menor Malaquias já nos
advertiu acerca disso quando disse: “E
vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve” (3.18).
Muitos pregadores que pregavam a
verdade, pois tinham compromisso com ela, se enveredaram por outros caminhos. E se o tal não está na verdade, está na
mentira, e se está na mentira está no diabo que é o pai da mentira.
Mas você está sendo muito duro,
pastor, digo que não, pois a Bíblia nos afirma que “aquele que está em Cristo nova criatura é...” (II Co 5.17).
Quando o sujeito se afasta da
verdade Deus se afasta dele e o que resta é alguém vazio que se baseia na
prática, pois aprendeu a pregar.
Muitos
pregadores que antes eram inflamados pelo poder da palavra, se tornaram meros
animadores de plateia não levando uma mensagem de transformação.
Porque
eles não pregam a verdade, pois isso não enche igreja e não massageia o ego das
pessoas que estão ali para ouvirem o que querem, não o que Deus tem para falar.
Bem
que o apóstolo João escreveu a mando de Cristo, e esta mensagem foi para a
igreja:
“Quem
tem ouvido ouça, o que o Espírito diz ás igrejas” (Apocalipse).
Muitos
não ouvem a mensagem de posição que Jesus emite, mas o apóstolo Paulo pediu ao
jovem pregador Timóteo que este “pregasse
a Palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta...”, e
nos alertara ao declarar que:
“Porque virá tempo
em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande comichões nos
ouvidos, amontoarão para si doutores segundo suas próprias concupiscências,
e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas. Tu,
porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista,
cumpre o teu ministério”. (II Tm 3.3-5)
Parece que esta palavra é para anos a frente de nós,
mas tem se cumprido fielmente em nossos dias.
Que o Senhor Jesus restaure a visão dos que se perderam
e nos guarde e preserve dessas astutas ciladas do diabo
4 - A manipulação da
Palavra – Quando adaptamos a Palavra
Este é um perigo presente na vida de
tais mensageiros: A manipulação da Palavra.
Agora, porque manipulam a Palavra?
Com certeza para fazê-la adaptar-se aos seus comportamentos, contudo a Palavra
será sempre A PALAVRA DE DEUS imutável e permanente (Sl 90.1,2; Hb 13.8).
As pregações se tornaram mensagens
de auto ajuda, mensagens não reveladas e com o objetivo de alegrar o povo com o
que querem ouvir e justificar suas práticas reprovadas por Deus, além de
utilizá-la também para arrancar oferta do povo com valores estipulados fugindo
do contexto original, onde a oferta é voluntária (II Co 9.7).
São homens completamente
descompromissados com a Palavra da Verdade que não buscam mais ao Senhor e nem
suas revelações. Vivem pregando todos os dias e em nenhuma de suas mensagens o
pecado é condenado, pois se pregar a verdade, a Palavra como espada de dois
gumes corta também em sua vida. Por isso copiam mensagens da internet, de
outros pregadores e a adaptam as suas condições e propósitos.
5 - A manipulação da massa – Quando
nos tornamos animadores de plateia
Essa é uma realidade em muitos
pregadores.
Como já afirmei mais acima, quando
perdemos o compromisso a presença de Deus nos tornamos vazios e para mantermos
nosso status e posição manipulamos a massa e nos tornamos meros animadores de
plateia.
Creio que você conheça pelo menos um
pregador que é assim. É um tal de levanta, pula, balança seu irmão, diga isso
para ele, jogue as mãos para cima, jogue a mão para trás expulsando o mal, pisa
na cabeça do diabo...
Você acha a pregação e o pregador
super legais, mas a mensagem não trás mudança de vida nem de caráter. É o
evangelho do oba-oba, sem compromisso.
Pregadores que contam histórias no
altar (lugar santo) só fazem o povo rir, só transmitem mensagens como: “Deus vai te levantar”, “Deus vai te usar”
(mas não falam das condições para ser usado e levantado por Deus) , ”É hoje o dia da sua Bênção”...
Quantas vezes já ouvimos isso e
ainda vivenciamos a mesma provação que enfrentávamos quando ouvimos esta
palavra.
A mensagem genuinamente revelada é
aquela que levamos para casa e nos alimentamos dela durante vários dias, é como
a mensagem de Jesus à caminho de Emaús – a mensagem que ardia nos corações (Lc
24).
6 – O afastamento dos princípios
morais – Quando nos comportamos como ímpios
Nunca vivenciamos tantos escândalos
como na atualidade.
Com grande tristeza digo que os
pregadores da linha pentecostal tem sido os que mais tem se afastados do
princípios morais e tem se sustentado no nome que promoveram.
Inúmeros pregadores tem caído vez
após outra.
O casamento, uma instituição divina,
nunca foi tão banalizado como por tais pregoeiros que trocam de esposa como se
troca de roupa, ou a largam e vivem numa vida de fornicação terrível.
Homens que se envolvem em práticas
homossexuais (o que mais tem acontecido) e ainda tem o sacrilégio de subir no
altar.
Escândalos relacionados a
envolvimentos com prostitutas, práticas pedófilas, corrupção financeira com
desvio de oferta e até mesmo roubos.
Já cantava o saudoso Jair Pires, que
o homem sem Deus “é como uma folha seca
caída no chão, que vai para onde o vento levar... pobre miserável só pensa em
pecar”.
7 – Somente eu sou pregador - Quando a
pregação se torna uma concorrência
Fico as vezes imaginando a pessoa de
Jesus entrando no templo de muitas igrejas hoje e assistindo um desses
pregadores. Talvez ele teria a mesma sensação que teve no Getsêmani, de tanta agonia
e ver que seu sacrifício para tais pregadores não valeu de nada.
Nunca vi uma disputa tão grande como
na área da pregação atual.
A igreja vive um verdadeiro UFC da pregação, pois muitos
pregadores se digladiam para derrubar o outro, com o objetivo de tomar o seu
lugar e a sua honra.
É bem comum pregadores levantarem falsos
testemunhos de outros para que só ele tenha acesso aquele local. Fazem de tudo
para subir pisando fortemente nos demais. E o ofendido em vez de cumprir a
palavra de Romanos 12.14, 17, 18 age da mesma maneira e trás sérios
constrangimentos e escândalos para obra de Deus, contudo seu fim já está
determinado (Lc 17.1).
O que me chama muito a atenção é o
fato deles lutarem tanto por uma agenda ao ponto de derrubar o outro que,
possivelmente se torna seu adversário, e não lutarem contra o diabo e suas
potestades e disputarem entre si para ganhar uma pobre vida para Jesus.
Uma certa feita presenciei uma cena desagradável onde um pregador disse para o outro:
- Aí, não tem fulano?
- Sim
- Ele caiu!
- Legal, menos um na concorrência!
Uma certa feita presenciei uma cena desagradável onde um pregador disse para o outro:
- Aí, não tem fulano?
- Sim
- Ele caiu!
- Legal, menos um na concorrência!
Devemos sair da hipocrisia de deixar
que Cristo nos dê cada vez mais o seu coração e nos faça enxergar seus
propósitos da a nossa vida.
Devemos tirar os nossos olhos da
fama e status descermos na humildade e olharmos para os perdidos e levá-los ao
arrependimento. Devemos disputar para levamos vidas aos pés de Jesus.
Que através deste artigo Deus abençoe
ricamente a sua vida e ministério, lhe abrindo os olhos da verdade e lembrando
que tudo isso é necessário que aconteça, mas disse que Jesus:
“Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai as
vossas cabeças, porque a vossa libertação está próxima” (Lc 21, 28).
Pr. Daniel Aguiar
C. Frio 07/06/13
14 comentários:
É isso aí pastor. Alguem tinha que falar umas verdades para essa corja de mercenarios, prostitutos e desviados. Publica isso no jornal ou faz um livro. paz!
Que orgulho!! Deus te abençoou grandemente.Artigo maravilhoso!!! Que Deus continue te dando sabedoria para que suas palavras possam ser testemunhadas a cada dia. Conte com nossas orações.
Obrigado Pr. Paulo Lima e irmã Rosimeri pelos comentários. Vou publicar esse artigo e quem sabe se torne num livro? Deus vos abençoe ricamente. Tem mais assuntos vindo aí. Saúde e Paz!
Daniel Aguiar as pregações de hoje, não passam de LOGORREIA por mais bem intencionadas que sejam. A verbalização haverá de ser maximizada e encarnada em ações...Mano larga o microfone, ele instrumentaliza a estratégia diabólica de fazer a Igreja de Cristo entender que aquele ajuntamento, apelidado de culto, é Evangelho. E que o sermão é a bocada divinal aos nossos corações. Enquanto isto, almas estão com fome e sede de justiça e pão. Nossas reuniões confortáveis e ornamentadas de uma pseudo "santidade", reporta-nos a um engodo nunca antes visto na História do Cristianismo. A mensagem crística de operacionalidade do milagre diante do deserto (frio e fome) ficou apenas em letras mortas dos evangelhos sinóticos...banalizou-se as palavras do Messias e construímos grandes edificações e eventos com ar de "graça" divinal. O que na verdade se torna uma desgraça para o pecador que quer se arrepender dos seus atos. Hoje o que menos precisamos são de "homileteiros", apologistas; pregadores...precisamos de ações. Caridade. Filantropia. Amor pelas pessoas....Depois que você prega: O que será aproveitado do seus sermões pelo seus ouvintes?
Intereçante por que muitos querem ser pregador e sem ter chamada para isso. tambem com o dinheiro facil e fama. ganhar algmas ninguem quer. isso nao evangelho.
GANHAR ALMAS NINGUÉM QUER, MAS DINHEIRO, FAMA, SUCESSO - ISSO SIM. O PIOR DE TUDO É QUE FAZEM ISSO EM NOME DO EVANGELHO. O JUÍZO DE DEUS É CERTO SOBRE ELES.
BOM ARTIGO PASTOR.
MANDA MAIS.
A PAZ!
Sinceramente se pregador hoje é só receber aplausos. Nada de consagrar, pagar preço, ganhar almas, aliás é só ganhar dinheiro. A maioria deles vive isso que você registrou em seu artigo. A visão da chamada está cada vez mais alterada e o povo cada vez mais engodado. Todo mundo quer viver da obra como você apresentou, mas não faz nada além de pregar para crente e receber para isso. A obra perece, mas esses dito pregadores terão seu acerto de contas com Deus. Que o Senhor Jesus te ilumine pastor. Procurei no google sobre o tema e esse artigo me foi de grande valia. Fica na Paz!
Conheco um monte assim que si querem fama e viajam bastante em quanto a familia vive numa prova. Andam com ternos e sapatos caros e a espisa e filhos ninguem conhecem. So querem dinheiro da igreja e se prostituir. A verdade tem que ser falada, o oior sao os pastores que convidam esta cambada. Ganhar vidas nao querem.
Tenho saudades dos tempos dos pregadores ai ar livre, onde almas sempre era o alvo. Mas hoje a visão mudou, mas acredito em um remanescente que fara a diferença em nosso tempo. Graça e paz Pr. Daniel.
Essa geracao sumiu e a que sobrou e muitk enteresseira. A vassoura vai passar.
Que benção, é bom saber que tem homens de Deus na Terra ainda, remanescentes que não dão o braço a torcer, que não seguem os "modismos",que não se vendem. Ler seus artigos me trazem ânimo. Já vi o Sr. pregando e desde da primeira vez notei a diferença que Malaquias fala "“E vereis a diferença entre o que serve a Deus e o que não serve” (3.18).
É difícil hoje confiar num pregador.
Lamentavelmente eles perderam o compromisso com Deus, mas acredito numa geração de Samuel que fará a diferença e quero fazer parte dela.
muitos falam dos pregadores ! mas a real é que os pastores na maioria das vezes estão errados também. ninguém é obrigado a pagar nenhum pregador. se existisse um consenso entre os pastores de não convidarem esse tipo e pregadores qe cobram' com certeza os mercenários iriam diminuir... se estão crescendo cada dia mais é ppq tem liberdade na maioria das igrejas.
Muito bom o artigo, mas e os verdadeiros pregadores servos de Cristo se não recebem oportunidades na própria igreja o pastor não está matando o chamado deles?
Postar um comentário