quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O CRISTIANISMO COMO RELIGIÃO OFICIAL DO IMPÉRIO

Pontos Positivos e Negativos dessa História
Por: Dcº. Profº. Daniel Aguiar


No século IV, com a abdicação de Dioclesiano, Constantino, o primeiro imperador cristão, ascende ao poder. Em 313, ele escreve um edito, que define o Cristianismo como religião oficial do Império Romano, fazendo com que os cristãos que antes eram espoliados, agora sejam privilegiados.
Com esse acontecimento marcante da nossa história, as portas para expansão do evangelho haviam se aberto, e os cristãos passaram a ter total autorização para cumprir com suas liturgias.
Dentre todas essas benesses (pontos positivos) concedidas aos cristãos foi instituído o domingo como dia de adoração e descanso, a crucificação foi abolida, os clérigos estavam isentos de impostos, os ministros das igrejas formavam agora uma classe privilegiada acima das leis do país, a cruz passou a ser símbolo do cristianismo e não mais instrumento de mote, o infanticídio (assassinato de recém-nascido e crianças) passou a ser repreendido...
Em meio a todos esses pontos positivos encontramos agora o outro lado da história, com alguns pontos negativos. Dentre eles: muitos consideraram o fim das perseguições como uma bênção, o que realmente foi, contudo a oficialização do cristianismo posse ser considerada uma maldição, mas porque?
A partir desse episódio todos queriam ser cristãos, não porque haviam recebido Jesus Cristo como seu salvador, mas pelos privilégios que seus seguidores aderiram. Com isso, a igreja passou a estar repleta de pessoas não regeneradas, homens ambiciosos, inescrupulosos que visavam posições eclesiásticas e poderem influenciar na ordem política e social.
Outro fator indispensável é que em meio ao crescimento dos cultos de adoração, gradativamente às práticas pagãs foram novamente se inserindo no seio da igreja, dentre elas: imagens de santos e mártires, antigas festas pagãs que voltaram à ativa com um pseudônimo, a Ceia do Senhor que é um memorial à morte de Cristo, passou a ser “sacrifício”, os anciãos que eram propagadores do evangelho de Cristo passaram a ser sacerdotes, aqueles que estavam encarregados de tais sacrifícios.
O Nesse período aconteceu o concubinato entre a Igreja e o Estado, onde o imperador passou a ser o chefe tanto da instituição religiosa como também do estado, tirando por completo o poder espiritual que a igreja adquirira. A igreja agora possuía agora a bênção do imperador, entretando não tinham a bênção divina.
A igreja havia se tornada uma máquina política!
Reflita sobre isso, e veja se existe alguma semelhança com o século XXI.
Que Deus vos abençoe em nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

Um comentário:

Anônimo disse...

Sinistro comentário, mas muito preciso. Parabéns pela coragem.

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