A igreja de Cristo no Século XXI
“E as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja” (Mt 17.18)
Queridos leitores, é com grande ensejo que lhes escrevo sobre o tema acima citado com tamanho júbilo e convicção.
O século XXI, que é o que estamos vivendo, está sendo marcado pelo sincretismo religioso (União de elementos culturais diferentes e até antagônicos) e pelo crescimento alavancador da igreja.
Crescimento alavancador?
Está mesmo a igreja crescendo?
Eis um assunto que merece tamanha atenção.
Quando falamos em crescimento, podemos compará-lo a transição de uma pessoa, da sua infância à fase adulta. Verificamos que ela não salta da infância para a juventude e desta para a velhice, a sua vida é formada por etapas – Isso é crescimento. Segundo o Dicionário Aurélio crescer é aumentar em estatura; nascer e desenvolver-se em certo estado ou condição.
A partir dessas definições de crescimento eu volto à questão anteriormente apresentada: Estão as igrejas evangélicas no Brasil crescendo, ou , como afirmou um grande pregador, estão inchando?
Mas Daniel, você está sendo muito crítico e entrando num assunto delicado. Queridos, num período difícil, como o que vivemos, temos que analisar tudo, mas não podemos perder a sensibilidade do Divino Espírito Santo.
Foi a partir dessa temática que esse texto foi criado.
Atualmente igrejas e mais igrejas surgem a cada dia. Isso é motivo para glorificarmos a Deus ou para abrirmos os olhos às camuflagens/ máscaras religiosas?
Se formos estudar bem tais igrejas, verificamos que elas não possuem uma história, já começam com 3000 membros e tomam parte de todos os meios de comunicação que lhe estão dispostos. E o mais interessante é que saem de sua igreja de origem por meio da rebelião, o que a Bíblia adverte com bastante veemência em I Sm 15.23. Além do mais pregam um evangelho diferente, onde não se fala tanto em promessas e omitem a maior promessa de todos os tempos – A Vinda de Cristo (ITs 4.16-18), pois para pregar sobre a vinda de Cristo, será necessário apresentar as condições necessárias para subir com ele.
São denominações fora do contexto original da Palavra (Eclésia – Chamados para fora) e que mais se identificam com empresas geradoras de capital. De fato, o teólogo brasileiro Raimundo Oliveira, em seu Livro Seitas e Heresias, editado pela CPAD, coloca o Capitalismo como uma seita que “predomina em todo o mundo”.
São igrejas que mais pregam sobre oferta do que sobre Jesus, e ficam restringidas àquele meio. É como Karl Marx afirmou em seu livro – O Capital, que é preciso da mais valia (pessoas exploradas) para que a máquina estivesse sempre em movimento. Nessas igrejas muitas pessoas entram perdidas, são exploradas, saem confusas, frustradas achando que o evangelho é isso, enfim oprimidas e mortas espiritualmente.
Outro fator que vale a pena ser analisado, é que os membros de tais igrejas, são pessoas sem estrutura espiritual, problemáticas, que não tiveram uma real experiência com Deus. O que entendem por experiência na verdade são efeitos de técnicas de psicologia que são aplicadas na igreja. São pessoas que se dizem crentes, mas não estão libertas, porque não tiveram um encontro verdadeiro com Jesus (Jo 8.32,36).
É...
Bem que o profeta Jeremias, aproximadamente no ano de 612 ac, afirmou que “as veredas antigas são melhores” (Jr 6.16).
Talvez você esteja pensando que estou fazendo apologia à Igreja Ortodoxa, mas não é isso que eu quero dizer, mas uma coisa é certa e vou deixar um breve comentário acerca disso.
Quando falamos de igrejas antigas (Pelo menos uns 20 anos atrás) verificamos um certo preconceito e crítica em relação ao conservadorismo, e pelas questões impostas pelos líderes que muitos chamam de ditadores (que regem com vara de ferro), mas uma coisa é certa – Em todo esse emaranhado de restrições imposto pela igreja, ela por sua vez. Possuía:
1º Uma identidade – O crente (Como eram chamados) possuíam uma identidade fidedigna que lhes dava tamanha confiança diante da sociedade.
2º Deus operava seus milagres constantemente.
Mas quem eram os líderes dessas igrejas?
Não pensem que eram doutores, pessoas com bagagem teológica, eram pessoas simples, a grande maioria não sabia nem falar direito, contudo eram cheios do espírito Santo e por intermédio deles Deus sustentou a causa.
O que eles pregavam era um evangelho simples, sem essas inovações como nova unção ou autopromoção ou teologias modernas. O objetivo era único – Ganhar almas para o reino dos céus tirando-ás das garras do diabo, pois tinham ciência do poder que lhe fora delegado (Lc 10.19).
A partir dessas exposições fica claro que vivemos em um mundo em crise, onde os valores, tanto morais como religiosos, estão invertidos. Nesse sentido, devemos nos portar como remanescente que não dobra os joelhos diante de baal, mas sim diante de Jesus Cristo (Dn 3.12; I rs 19.8; Mt 4.10).
Sei que estou me colocando como alvo para muitas críticas, principalmente pelos mercadejadores da Palavra de Deus, contudo o meu objetivo é mostrá-lo que não devemos nos conformar com esse mundo, mas transformar-nos pela renovação do nosso entendimento (Rm 12.12)
Eis aí o entendimento...
Para finalizar, deixo o seguinte pensamento:
“Orar acerca das escrituras é como pisar uvas
“E as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja” (Mt 17.18)
Queridos leitores, é com grande ensejo que lhes escrevo sobre o tema acima citado com tamanho júbilo e convicção.
O século XXI, que é o que estamos vivendo, está sendo marcado pelo sincretismo religioso (União de elementos culturais diferentes e até antagônicos) e pelo crescimento alavancador da igreja.
Crescimento alavancador?
Está mesmo a igreja crescendo?
Eis um assunto que merece tamanha atenção.
Quando falamos em crescimento, podemos compará-lo a transição de uma pessoa, da sua infância à fase adulta. Verificamos que ela não salta da infância para a juventude e desta para a velhice, a sua vida é formada por etapas – Isso é crescimento. Segundo o Dicionário Aurélio crescer é aumentar em estatura; nascer e desenvolver-se em certo estado ou condição.
A partir dessas definições de crescimento eu volto à questão anteriormente apresentada: Estão as igrejas evangélicas no Brasil crescendo, ou , como afirmou um grande pregador, estão inchando?
Mas Daniel, você está sendo muito crítico e entrando num assunto delicado. Queridos, num período difícil, como o que vivemos, temos que analisar tudo, mas não podemos perder a sensibilidade do Divino Espírito Santo.
Foi a partir dessa temática que esse texto foi criado.
Atualmente igrejas e mais igrejas surgem a cada dia. Isso é motivo para glorificarmos a Deus ou para abrirmos os olhos às camuflagens/ máscaras religiosas?
Se formos estudar bem tais igrejas, verificamos que elas não possuem uma história, já começam com 3000 membros e tomam parte de todos os meios de comunicação que lhe estão dispostos. E o mais interessante é que saem de sua igreja de origem por meio da rebelião, o que a Bíblia adverte com bastante veemência em I Sm 15.23. Além do mais pregam um evangelho diferente, onde não se fala tanto em promessas e omitem a maior promessa de todos os tempos – A Vinda de Cristo (ITs 4.16-18), pois para pregar sobre a vinda de Cristo, será necessário apresentar as condições necessárias para subir com ele.
São denominações fora do contexto original da Palavra (Eclésia – Chamados para fora) e que mais se identificam com empresas geradoras de capital. De fato, o teólogo brasileiro Raimundo Oliveira, em seu Livro Seitas e Heresias, editado pela CPAD, coloca o Capitalismo como uma seita que “predomina em todo o mundo”.
São igrejas que mais pregam sobre oferta do que sobre Jesus, e ficam restringidas àquele meio. É como Karl Marx afirmou em seu livro – O Capital, que é preciso da mais valia (pessoas exploradas) para que a máquina estivesse sempre em movimento. Nessas igrejas muitas pessoas entram perdidas, são exploradas, saem confusas, frustradas achando que o evangelho é isso, enfim oprimidas e mortas espiritualmente.
Outro fator que vale a pena ser analisado, é que os membros de tais igrejas, são pessoas sem estrutura espiritual, problemáticas, que não tiveram uma real experiência com Deus. O que entendem por experiência na verdade são efeitos de técnicas de psicologia que são aplicadas na igreja. São pessoas que se dizem crentes, mas não estão libertas, porque não tiveram um encontro verdadeiro com Jesus (Jo 8.32,36).
É...
Bem que o profeta Jeremias, aproximadamente no ano de 612 ac, afirmou que “as veredas antigas são melhores” (Jr 6.16).
Talvez você esteja pensando que estou fazendo apologia à Igreja Ortodoxa, mas não é isso que eu quero dizer, mas uma coisa é certa e vou deixar um breve comentário acerca disso.
Quando falamos de igrejas antigas (Pelo menos uns 20 anos atrás) verificamos um certo preconceito e crítica em relação ao conservadorismo, e pelas questões impostas pelos líderes que muitos chamam de ditadores (que regem com vara de ferro), mas uma coisa é certa – Em todo esse emaranhado de restrições imposto pela igreja, ela por sua vez. Possuía:
1º Uma identidade – O crente (Como eram chamados) possuíam uma identidade fidedigna que lhes dava tamanha confiança diante da sociedade.
2º Deus operava seus milagres constantemente.
Mas quem eram os líderes dessas igrejas?
Não pensem que eram doutores, pessoas com bagagem teológica, eram pessoas simples, a grande maioria não sabia nem falar direito, contudo eram cheios do espírito Santo e por intermédio deles Deus sustentou a causa.
O que eles pregavam era um evangelho simples, sem essas inovações como nova unção ou autopromoção ou teologias modernas. O objetivo era único – Ganhar almas para o reino dos céus tirando-ás das garras do diabo, pois tinham ciência do poder que lhe fora delegado (Lc 10.19).
A partir dessas exposições fica claro que vivemos em um mundo em crise, onde os valores, tanto morais como religiosos, estão invertidos. Nesse sentido, devemos nos portar como remanescente que não dobra os joelhos diante de baal, mas sim diante de Jesus Cristo (Dn 3.12; I rs 19.8; Mt 4.10).
Sei que estou me colocando como alvo para muitas críticas, principalmente pelos mercadejadores da Palavra de Deus, contudo o meu objetivo é mostrá-lo que não devemos nos conformar com esse mundo, mas transformar-nos pela renovação do nosso entendimento (Rm 12.12)
Eis aí o entendimento...
Para finalizar, deixo o seguinte pensamento:
“Orar acerca das escrituras é como pisar uvas
no lagar, trilhar trigo na eira ou extrair
ouro do mineiro”
Charles Spurgeon
Que Deus vos abençoe ricamente!
Atenciosamente:
Dcº. Daniel Aguiar
Que Deus vos abençoe ricamente!
Atenciosamente:
Dcº. Daniel Aguiar
Um comentário:
Primeiramente A Paz do Senhor!!
Prefiro não me identificar.
Ao verificar o seu Blog, percebi o quão interessantes são os seus artigos. O que mais me chamou a atenção é a sua visão ampla da realidade e o modo como vc a aplica. Com certeza, no mundo atual contaminado pelas facetas como afirma a sociologia, vc é tido como um crítico. Mas o que seria da sociedade sem os críticos.
Vc mesmo afirma em um de seus textos que a crítica faz parte de vc.
Pois bem!
Como uma pessoa formada que sou, quero te parabenizar pela coragem que vc tem em expor com clareza a realidade da igreja de Cristo no século presente.
Desde já venho te alertar para que se prepare para as pessoas que vão se levantar contra vc, mas os seus argumentos são fortes e sei que vais se dar bem.
Orarei por vc.
Fica na Paz e tenha mais e mais sabedoria do Santo Deus!
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